Quando escrevo neste blog,
muitas vezes no meio fim ou início do texto,
sinto fatalmente a necessidade de ressaltar o "acaso", a "dicotomia", e um constante "equívoco".
Como ser humano, e não-autoridade no assunto, sei que isso diz algo sobre A minha pessoa, e a maneira com que Ela encherga o mundo.
Uma realidade entre possibilidades infinitas, a minha - uma realidade? -.
Quando leio este blog,
Muitas vezes no meio fim ou início do texto,
sinto instantâneamente uma Força.
Gosto de pensar que é algo revelado a mim.
Mas - e talvez nesse "mas" resida toda a fantasia, mistério, lucidez, que um dia salvará a vida de alguém -
imagino logo em seguida, algo tão infinitamente maior, que o meu ingênuo momento de puro deleite de uma nova realidade experimentada...
um jardim lindíssimo,
nunca "visto" por mim, sua total extensão,
visto que, enchergo pedacinhos dele
por detrás da fechadura de uma porta
que parece nunca se abrir
um outro nada
depois do nada
,
some.
Mas some pra onde?
.victor hudson.
Saturday, November 25, 2006
Monday, November 20, 2006
O que é e o que não é errado?
Não ouso ter certeza de muitas coisas.
Talvez porque não possa, ou por seu eu, ou ainda, por poder.
Bem.
Tive um sonho dia desses.
Sonho bastante.
Se me recordo ou não, se gosto ou não, se os compreendo ou não, bom, aí a esticada da baladeira é outra.
Neste, eu tava sentando no sofá da sala daqui de casa (sim, "tava", o sonho é meu, "Eu Tava" nele, hehe), em frente a Tv.
E do meu lado... hm, quem seria?
Rodrigo Amarante. Pois é.
Ao ouvir parte de uma música - que não consigo recordar de onde saiu, se da tv ou outro lugar - digo a ele:
"Tem música que escuto só pra ouvir um pedaço da letra".
Lembro de ter pensado em dizer:
"Tem música que escuto só pra ouvi uma nota dela".
Logo em seguida, após um breve intervalo - aquela pausa que dá tom harmônico a uma conversa, mesmo entre "desconhecidos", ou conhecidos de longa data, que aproxima e afasta, comove e liberta, complementada por um argumento posterior que inunda mais ainda o mar de sensações que antes existia; outro sabor e dimensão - ele me disse:
"Isso acontece, porque você só ouve o que quer".
Serão os sonhos, relatores e reveladores de informações que transitam em nosso cotidiano consciente ou inconscientemente?
Bom, é A Lei da Selva
- ou regra? fundamentalmente corrompível ou não -,
mais uma vez surpreendendo ou não
com seu rufar de tambores ditantes
que diz
"Aí depende daquilo que você ache que é certo ou errado".
Talvez porque não possa, ou por seu eu, ou ainda, por poder.
Bem.
Tive um sonho dia desses.
Sonho bastante.
Se me recordo ou não, se gosto ou não, se os compreendo ou não, bom, aí a esticada da baladeira é outra.
Neste, eu tava sentando no sofá da sala daqui de casa (sim, "tava", o sonho é meu, "Eu Tava" nele, hehe), em frente a Tv.
E do meu lado... hm, quem seria?
Rodrigo Amarante. Pois é.
Ao ouvir parte de uma música - que não consigo recordar de onde saiu, se da tv ou outro lugar - digo a ele:
"Tem música que escuto só pra ouvir um pedaço da letra".
Lembro de ter pensado em dizer:
"Tem música que escuto só pra ouvi uma nota dela".
Logo em seguida, após um breve intervalo - aquela pausa que dá tom harmônico a uma conversa, mesmo entre "desconhecidos", ou conhecidos de longa data, que aproxima e afasta, comove e liberta, complementada por um argumento posterior que inunda mais ainda o mar de sensações que antes existia; outro sabor e dimensão - ele me disse:
"Isso acontece, porque você só ouve o que quer".
Serão os sonhos, relatores e reveladores de informações que transitam em nosso cotidiano consciente ou inconscientemente?
Bom, é A Lei da Selva
- ou regra? fundamentalmente corrompível ou não -,
mais uma vez surpreendendo ou não
com seu rufar de tambores ditantes
que diz
"Aí depende daquilo que você ache que é certo ou errado".
Monday, November 13, 2006
Gripado.
Não sei "pros outros" como é a sensação de estar doente - gripe, no meu caso.
Como seria,
aquela comoção do corpo, atravessando um cômodo lentamente,
parado, olhando a mesa de centro da sala,
a dimensão dos azulejos distruibuídos simetricamente pelo chão,
a cor de uma parede - qualquer cor, mas não qualquer parede.
Ao mesmo que algo em mim (novidade de menos)
excita e alerta idéia de equívoco
do existir de "uma solução", fórmula,
imagino que esse seja um destes mistérios
que pouquíssimos vivem pra solucionar:
a diversidade da vida pulsante
que pulsa dentro
que pulsa fora
do coração que nela habita
.victor hudson.
Como seria,
aquela comoção do corpo, atravessando um cômodo lentamente,
parado, olhando a mesa de centro da sala,
a dimensão dos azulejos distruibuídos simetricamente pelo chão,
a cor de uma parede - qualquer cor, mas não qualquer parede.
Ao mesmo que algo em mim (novidade de menos)
excita e alerta idéia de equívoco
do existir de "uma solução", fórmula,
imagino que esse seja um destes mistérios
que pouquíssimos vivem pra solucionar:
a diversidade da vida pulsante
que pulsa dentro
que pulsa fora
do coração que nela habita
.victor hudson.
Thursday, November 09, 2006
Poema dinstantâneo
loucura
firmeza
Um-instante
passado vivo interferente
presente
a palavra
A palavra agora
repetida
sentida
tida nova
em vida velha
viva
Outra palavra agora
.victor hudson.
firmeza
Um-instante
passado vivo interferente
presente
a palavra
A palavra agora
repetida
sentida
tida nova
em vida velha
viva
Outra palavra agora
.victor hudson.
Saturday, November 04, 2006
Criança acordada
nunca sei exatamente o que eu quero
ou o que é verdade
a verdade é que raras vezes eu sei exatamente o que estou fazendo
vivo algum tipo de transe lúdico
uma realidade disfarçada
isso me dá a possibilidade de realizar e criar coisas
que me fazem sentir a existência de uma força mágica pelo universo
mas
por outro lado
essa força que me anuncia e lança pra rumos mais belos e distintos
me joga num buraco negro
- eu nunca sei disso, mesmo que julgue já ter vivido tal sentimento de angústia
que mais se assemelha aos pesadelos que eu tinha, quando criança
O céu, negro intenso
O vento, estático gélido
Otempo, amorte
.victor hudson.
ou o que é verdade
a verdade é que raras vezes eu sei exatamente o que estou fazendo
vivo algum tipo de transe lúdico
uma realidade disfarçada
isso me dá a possibilidade de realizar e criar coisas
que me fazem sentir a existência de uma força mágica pelo universo
mas
por outro lado
essa força que me anuncia e lança pra rumos mais belos e distintos
me joga num buraco negro
- eu nunca sei disso, mesmo que julgue já ter vivido tal sentimento de angústia
que mais se assemelha aos pesadelos que eu tinha, quando criança
O céu, negro intenso
O vento, estático gélido
Otempo, amorte
.victor hudson.
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