Chuva com vento.
Imaginei que fosse um vaga-lume.
Havia muita luz, e de repente, e logo espalhada por lugares, que além,minha vista nem alcançava.
Mas o tempo de chuva, logo curou-se por uma brisa e um Sol intenso- o céu limpo, azul claro.
Em torno,havia uma brisa de ordem profunda, ainda estabelcendo harmonia.
Mas é fevereiro. O inverno nem chegou, e longe de passar ainda está.
Era uma asa de borboleta.
Thursday, February 22, 2007
Monday, February 19, 2007
Sobre a madrugada.
se há destino ou não
sonho vivo ou desatino
ilusão de destino
antes ou depois dessa ilusão
um vaga-lume entrou no meu quarto um dia.
- nada-ouvi - dormi.
pedaço meu
morreu um dia
acordei Inteiro.
sonho vivo ou desatino
ilusão de destino
antes ou depois dessa ilusão
um vaga-lume entrou no meu quarto um dia.
- nada-ouvi - dormi.
pedaço meu
morreu um dia
acordei Inteiro.
Sobre o dia.
Escrever sobre o dia
tatuar com tinta e folha
na memória e no tempo
a vida breve de cada dia.
Escrever sobre o cansaço e marasmo
ao fim do dia aflito
angústia de vários dias
o dia breve de cada vida.
depois que tudo passa, ao fim do dia
ao fim da vida eterna, em nosso pulso de morte
uma sorte imensa
nem triste nem nada:
outro Sol.
tatuar com tinta e folha
na memória e no tempo
a vida breve de cada dia.
Escrever sobre o cansaço e marasmo
ao fim do dia aflito
angústia de vários dias
o dia breve de cada vida.
depois que tudo passa, ao fim do dia
ao fim da vida eterna, em nosso pulso de morte
uma sorte imensa
nem triste nem nada:
outro Sol.
Sunday, February 18, 2007
Tempo nublado
acordei hoje de manhã
parecia que eu era outro
senti essa falta absoluta no sentir
de não ver um outro eu bem na minha frente
Absurdo. Absoluto.
Aqui duas palavras.
duas palavras
que inclusive
de irônia e essência provocaram-me
uma ardência na vista que eu logo cocei.
existo.
parecia que eu era outro
senti essa falta absoluta no sentir
de não ver um outro eu bem na minha frente
Absurdo. Absoluto.
Aqui duas palavras.
duas palavras
que inclusive
de irônia e essência provocaram-me
uma ardência na vista que eu logo cocei.
existo.
Tuesday, February 06, 2007
Ficção urbana
.
parada vazia.
só deus e eu, esperando um ônibus naquela hora.
eu que penso ser ele,que penso ser só.
penso, penso, e penso sou, vou, fico. penso até cansar.
aí penso em nada, descanso um pouco. mais tarde me canso de não-pensar.
penso noutra coisa pra descansar. aí descanso um pouco, ou descanso-nada.
me distraí por menos de cinco minutos demorados.
pensei longe, dali distante. não quis voltar, ou não sabia - pra onde eu fui? e onde tava antes de ir?
meu ônibus chegou. 'voltei' não sei como.uma pessoa que nunca vi, apareceu-desceu. eu sumi-subi no ônibus, indo pra casa.
.
parada vazia.
só deus e eu, esperando um ônibus naquela hora.
eu que penso ser ele,que penso ser só.
penso, penso, e penso sou, vou, fico. penso até cansar.
aí penso em nada, descanso um pouco. mais tarde me canso de não-pensar.
penso noutra coisa pra descansar. aí descanso um pouco, ou descanso-nada.
me distraí por menos de cinco minutos demorados.
pensei longe, dali distante. não quis voltar, ou não sabia - pra onde eu fui? e onde tava antes de ir?
meu ônibus chegou. 'voltei' não sei como.uma pessoa que nunca vi, apareceu-desceu. eu sumi-subi no ônibus, indo pra casa.
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