.
Desejo di verso
o homem no fundo do universo
em errante desejo de um único verso
repousa o braço sem descanso
sob o rosto raro que carrega
imaginando vil, muito ou muito pouco carregar
homem tal, como some e aparece
em cada mundo que lhe apetece...
e no Universo que pleno vigor
livre irradia-lhe luz e sombra
vive triste e morre feliz.
no uni-verso que ele se deu
querendo universo maior que o seu,
homem de um verso fostes
também diverso teu constante lamento
na manhã amena de novembro
que escolhestes polpar do mundo
tal fulgor.
.victor hudson.
Wednesday, December 27, 2006
Monday, December 25, 2006
Samba experimentado.
.
Universo So Raro
topada,
topic lotada.
vinho barato,
copo trincado,
bolso rasgado,
inchaço no pé..
eu vivo com o pé na corda bamba
e a cabeça na lua querendo outro samba escutar
bamba sem colher nem mesa pra batucar
só tenho a rua lá de casa pra descer
e meu grande amor sem me ver chegar
tem gente que sente
um presente entre mil
tem gente que fala
só do que não viu
tem gente farta
e gente que falta
amor
saca só
sacação mor
nosso conceito é barato
e o universo so raro
sou mesmo incenso sutil
vou acabar
vamo acabar amor
vamor amor
vamor amor
vamor amor
vamor amor
.victor hudson.
Universo So Raro
topada,
topic lotada.
vinho barato,
copo trincado,
bolso rasgado,
inchaço no pé..
eu vivo com o pé na corda bamba
e a cabeça na lua querendo outro samba escutar
bamba sem colher nem mesa pra batucar
só tenho a rua lá de casa pra descer
e meu grande amor sem me ver chegar
tem gente que sente
um presente entre mil
tem gente que fala
só do que não viu
tem gente farta
e gente que falta
amor
saca só
sacação mor
nosso conceito é barato
e o universo so raro
sou mesmo incenso sutil
vou acabar
vamo acabar amor
vamor amor
vamor amor
vamor amor
vamor amor
.victor hudson.
Tuesday, December 19, 2006
'Bota um brega, eu gosto.'
.
Querida
querida
preciso te falar da minha vida
dizer tudo que vem em minha cabeça
falar do que ainda não fiz
pra que você não me esqueça
meu bem
teu bem me custa o riso que me falta
de graça eu tenho um mundo em minhas mãos
querendo a tua graça conquistar
encontrei no teu braço
o traço que me aponta dor e vida
o beco sem saída à luz do dia
a calma da estrela muda brilhante
sozinha ao lado do sol
.Victor Hudson.
Querida
querida
preciso te falar da minha vida
dizer tudo que vem em minha cabeça
falar do que ainda não fiz
pra que você não me esqueça
meu bem
teu bem me custa o riso que me falta
de graça eu tenho um mundo em minhas mãos
querendo a tua graça conquistar
encontrei no teu braço
o traço que me aponta dor e vida
o beco sem saída à luz do dia
a calma da estrela muda brilhante
sozinha ao lado do sol
.Victor Hudson.
Tuesday, December 12, 2006
Algumas palavras.
Nunca pensei, exatamente, em mundar o mundo.
Talvez por não acreditar que pudesse eu mudá-lo.
Eu, que tenho qualidades e defeitos suficientes para me pôr indigno de nobreza tal.
Preferia aceitar um mundo totalmente estranho a cada dia, um mundo novo.
Tornar-me íntimo de sua tranquilidade e euforia, sua normalidade incomum.
Dessa forma, compreendi, que vários mundos podem habitar um único mundo.
Uma mesma pessoa, pode ela alterar a realidade de muitas, de várias, de milhares.
Transformação, é certamente a ambição de uma renovação.
A fundamental renovação de mim mesmo, aos poucos, é que rende-me um mundo mais vivo ao
próprio mundo.
Talvez por não acreditar que pudesse eu mudá-lo.
Eu, que tenho qualidades e defeitos suficientes para me pôr indigno de nobreza tal.
Preferia aceitar um mundo totalmente estranho a cada dia, um mundo novo.
Tornar-me íntimo de sua tranquilidade e euforia, sua normalidade incomum.
Dessa forma, compreendi, que vários mundos podem habitar um único mundo.
Uma mesma pessoa, pode ela alterar a realidade de muitas, de várias, de milhares.
Transformação, é certamente a ambição de uma renovação.
A fundamental renovação de mim mesmo, aos poucos, é que rende-me um mundo mais vivo ao
próprio mundo.
Sobre Ondas do mar-inteiro.
Mar bucólico
intenso passo breve
nesse mar profundo em que tudo acho
e que perco,
já pro fundo.
nele,
raso aporto noutras terras
e em outras iço a afundar.
esse mar excursionista e singular
sempre encontra o tom de me encontrar
beber e provocar-me feito onda ao mar e às pedras
não sei que nunca saberei dele, eu,
do Mar inteiro.
pois, onde anda a onda,
- onde, eu não sei -
é que andei,
e que fui onda teimosa.
força da pedra na terra,
lavando a pedra maior.
(...)
em cada mistério imaculado de outras ondas
tecendo um mesmo oceano-de-sonhos distantes
que inunda-gotejante os pés criação,
um Mar profundo seduz
o coração perpétuo de Um amante.
intenso passo breve
nesse mar profundo em que tudo acho
e que perco,
já pro fundo.
nele,
raso aporto noutras terras
e em outras iço a afundar.
esse mar excursionista e singular
sempre encontra o tom de me encontrar
beber e provocar-me feito onda ao mar e às pedras
não sei que nunca saberei dele, eu,
do Mar inteiro.
pois, onde anda a onda,
- onde, eu não sei -
é que andei,
e que fui onda teimosa.
força da pedra na terra,
lavando a pedra maior.
(...)
em cada mistério imaculado de outras ondas
tecendo um mesmo oceano-de-sonhos distantes
que inunda-gotejante os pés criação,
um Mar profundo seduz
o coração perpétuo de Um amante.
Caminho.
Passado infinito
entre arestas de luz
outro caminho está
o passado,
é infinito.
passa devagar
sempre que aperece
o presente,
morre de tédio.
nasce na mesma pedra
de onde pulou
o futuro,
tombado fica no caminho.
esperando no fugor da luz e escuridão
pulsante daqueles que tropeçam em plena luz do dia
ser passado-adiante.
entre arestas de luz
outro caminho está
o passado,
é infinito.
passa devagar
sempre que aperece
o presente,
morre de tédio.
nasce na mesma pedra
de onde pulou
o futuro,
tombado fica no caminho.
esperando no fugor da luz e escuridão
pulsante daqueles que tropeçam em plena luz do dia
ser passado-adiante.
Saturday, December 09, 2006
Desarmonia.
.
não estou em mim agora
nesse lugar pálido onde tudo demora
céu da cor do corpo num quarto-escuro
onde repousam todos os minutos insones
do relógio parado na parede
não sou eu em mim agora
ateando fogo dos olhos pra fora
querendo encardir o mistério no vento
por não querer ver outro mistério
por não entender pra que mistério vai
o firmamento escravo no coração dos que sonham
.
não estou em mim agora
nesse lugar pálido onde tudo demora
céu da cor do corpo num quarto-escuro
onde repousam todos os minutos insones
do relógio parado na parede
não sou eu em mim agora
ateando fogo dos olhos pra fora
querendo encardir o mistério no vento
por não querer ver outro mistério
por não entender pra que mistério vai
o firmamento escravo no coração dos que sonham
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Friday, December 08, 2006
Todas as músicas são antigas.
.
A cor do seu olhar
na cor do seu olhar
a cor do teu mar
a cor da flor na pele
leve e devagar
bem devagar
acordo breve
na cor do teu olhar
A cor do seu olhar
na cor do seu olhar
a cor do teu mar
a cor da flor na pele
leve e devagar
bem devagar
acordo breve
na cor do teu olhar
Thursday, December 07, 2006
Tuesday, December 05, 2006
Saturday, December 02, 2006
Con fuso
gosto da confusão
da sensação de acordo-algum
de alguma discórdia
estado confuso do que se quer
do que se tem.
você vê
olha, prova, sente e entende
você quer...
você faz
busca, falha, frusta e compreende
você quer...
sim
eu sinto
defininitavamente
infinitivamente
pela mente vaga e plural
gosto da confusão.
gosto também de euforia alguma.
Pois a calma Por vezes
me aborrece tanto...
da sensação de acordo-algum
de alguma discórdia
estado confuso do que se quer
do que se tem.
você vê
olha, prova, sente e entende
você quer...
você faz
busca, falha, frusta e compreende
você quer...
sim
eu sinto
defininitavamente
infinitivamente
pela mente vaga e plural
gosto da confusão.
gosto também de euforia alguma.
Pois a calma Por vezes
me aborrece tanto...
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