Monday, May 28, 2007

Rinite e sono grande.


Florzinha amarela

I)

acordei agora.

"outro sonho estranho".
a dor no zói, e na cabeça,
lembravam-me, exaltadas.

(...)

no sonho,
eu andava até a
cozinha da minha casa,

ia até a grade que
levava a entrada:
E o jardim inteiro

havia sido tomado de uma planta,
que tinha vários formatos e
tamanhos, de uma mesma florzinha amarela.

lembro de ter achado bonito.
havia muita tranquilidade,
e em mim logo firmou-se.

- tava bastante claro. mas na medida em que
meus zói não ardiam.
Aquela luz branda,
era mais como um véu de luz, sobre o jardim.

lembrou-me 'A lenda'.
aquele filme réi dazantiga,
com o Tom Cruise bem novim. -

quando me dei conta,
aquela Florzinha amarela
seguia brotando na ponta do meu dedo.

bem rapidamente seguiu pela mão,
e já no caminho do braço,
esfreguei a outra mão, limpando, assustado.

então me afastei
em direção meu quarto. tudo normal.
fui conversar com algúem (acho que era o Divino).

até que sinto uma coceirinha nas costas.

olhei meu braço esquerdo espantado.
Agora brotava a Florzinha novamente,
sendo em crescimento maior que a outra,

e espalhava-se com maior rapidez, cobrindo já quase todo meu corpo.

saí correndo devolta pra cozinha.
lá haviam outras pessoa (quatro no máximo),
que, não sei, se não conhecia, ao não as enchergava bem,

mas que também estavam cobertas da
florzinha amarela,
já quase o corpo inteiro.

nesse momento em diante,
não conseguia conter a ação da florzinha,
brotando em mim.

não havia espelho por perto,
mas acho que virei a planta do jardim,
no fim do sonho.

II)

acordado antes.

acabou o ensaio.
as coisas (cabo, guitarra, teclado, ...)
já tavam no carro,

e eu esperava a negada
do lado de fora do
sítio do Dourado.

em torno do terreno da frente,
havia uma planta de florzinha amarela,
que minha cabeça, sabe deus por quê,

sugeria-me que ia atéee
o fim da rua,
de uma ponta a outra do quarteirão.

na planta tinham várias
dessas abelhinhas escuras
- meus primos mais velhos chamam de 'marinbondo'.

e lai se vem as marmota:
o Cabeça e o Divino no Ademar
(Ademar é o carro do Cabeça... a verdadeira arca que Noé não teve.

leva instrumento, nois 4,
nois 5, nois 6, 7, 8, 9,
a banda toda).

eles atravessam a entrada do sítio,
chegando na rua.
vou na direção deles e da porta do carro.

no Ademar, aguardamos o Dourado fechar
as portas, portão, do sítio.
todo mundo cansado, sim, mas só o normal.

o rumo de casa
era o de sempre.
céu bem clarim,

o 'sol cegando o zói do nego',
e eu coçava e fechava,
os olhos, constantemente.

tinha acordado com rinite-braba,
e o dia todim foi:'atchooow!'

a negada me deixou em casa,
depois foram a casa do cabeça
passar 'o som da fita pro pc', com músicas nossas.

fiz o intinerário de sempre:
três vezes entrando
e duas saindo, pelo portão grande da área,
levando e arrumando parte
dos instrumentos da banda,
que guardo aqui.

cheguei na cozinha, e 'tinha era nada pra comer' - táqueo pariu -.
e eu com uma fome de trecontonte, e paciência de marinbondo,
comi só besteira (hehe).

depois falei com a Adéle no msn,
coisa pouca sobre o cine ceará,
e que ela tem carinha de nenem.

- quando digo isso,
ela faz cara brava.
mas além de estar

em constante proceso de apaixonamento
por ela, que é linda,
ela tem tem cara de nenem mesmo. -

até que tratei de capotar
na minha cama.
a rinite a essa altura
tava 'nas tampa da marmita do alpinista'.