Menino calado.
Quem te vê assim sentado,
Mal sabe que andas a viajar, parado no teu canto
Horas e léguas daqui...
Quem pensou que a vida se deixa namorar,
Deixou tanto drama no teu drama que outro alguém...
Perto de ti, te abandonou,
Dono de um vazio reincidente,
Vivendo a alegria do acidente.
Apenas falar do que só sabe ver,
Pra ti que tem força pra saber que existe,
É fogo na roupa que o teu silêncio veste,
E pimenta no refresco do ar que teus olhos bebem tão bem, também.
Ouviu, quando O silêncio tinha razão?
Em vão, por acaso ou sorte, sei lá:
Lá vem ele poder, com seu poder de continuar a continuar em nós...
Wednesday, July 26, 2006
Monday, July 03, 2006
Passado.
Voz desabafada
Novamente o presente converte minha fronte em drama.
Segue de mim, ou para mim - ou os dois-, uma crescente força silenciosa na tensão do cenho, na medida em que algo escuto.
Mas, onde cabe insensato potencial dramático, criador cruel de uma razão corrosiva, e ditador da realidade vivida,
senão nos olhos fundos e fatalmente escurecidos pela carência dalguma vitamina de revelevância, daquele animal, entusiasta da vaidade
por acidente da natureza, vivente íntimo do acaso por sorte?
"O azar é meu, se você o quiser, azar."
Novamente o presente converte minha fronte em drama.
Segue de mim, ou para mim - ou os dois-, uma crescente força silenciosa na tensão do cenho, na medida em que algo escuto.
Mas, onde cabe insensato potencial dramático, criador cruel de uma razão corrosiva, e ditador da realidade vivida,
senão nos olhos fundos e fatalmente escurecidos pela carência dalguma vitamina de revelevância, daquele animal, entusiasta da vaidade
por acidente da natureza, vivente íntimo do acaso por sorte?
"O azar é meu, se você o quiser, azar."
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