É preciso esquecer o passado para viver o presente.
Não, aliar-se a indiferença, ou dar um passo adiante do que for, em qualquer direção.
Como se, um simples descolcar-se fosse transpor os erros ou acertos pra um local a sete
chaves.
É preciso parar.
Olhar para dentro, para trás, para frente, enchergar a vida que existe fora de nós.
É preciso estimular a cegueira.
Enchergar que os mesmo rostos, os mesmo mundos, estão
com os sentidos igualmente abalados, pois os sentidos sempre se põe abalados.
Estão em constantes colisões sísmicas, porres de vinho, primeiro beijo,
segunda fase de química.
É preciso lembrar.
Thursday, April 20, 2006
Friday, April 14, 2006
Mussitação...
talvez seja o silêncio
essa música triste tocando repetidamente
eu que isento o presente ouvindo mil vozes e ausências
dalgum canto o calor moderado que anuncia chuva
esse momento escuro na clareira dos sentidos
aquele que foge e chega em mim
os mesmo erros
minha coluna vertebral
essa memória viva que mata e doa sem morrer jamais
aquilo que nunca pode ser dito
essa música triste tocando repetidamente
eu que isento o presente ouvindo mil vozes e ausências
dalgum canto o calor moderado que anuncia chuva
esse momento escuro na clareira dos sentidos
aquele que foge e chega em mim
os mesmo erros
minha coluna vertebral
essa memória viva que mata e doa sem morrer jamais
aquilo que nunca pode ser dito
Saturday, April 08, 2006
e...
Caminhada
eu que tanto deixei
hoje achei de me perder em ti
fazer-te ouvi o que eu sinto
num idioma que inventei
eu que tanto fui
hoje esqueci tudo o que não era teu
entreguei ao te enchergar
minha pele ao avesso na palma das tuas mãos
nos teus olhos aos cacos vidro ante um começo
desconhecido que reconheço é o amor
não lembrei a felicidade esquecendo a dor
por um instante não fui instante anterior
era calor, era calafrio,
era um caminho, era ela.
eu que tanto deixei
hoje achei de me perder em ti
fazer-te ouvi o que eu sinto
num idioma que inventei
eu que tanto fui
hoje esqueci tudo o que não era teu
entreguei ao te enchergar
minha pele ao avesso na palma das tuas mãos
nos teus olhos aos cacos vidro ante um começo
desconhecido que reconheço é o amor
não lembrei a felicidade esquecendo a dor
por um instante não fui instante anterior
era calor, era calafrio,
era um caminho, era ela.
Saturday, April 01, 2006
Voz de quem
De quem é minha voz
Ela ouve e não me avisa
O novo mesmo beijo que beijei
A antiga nova pessoa que eu já vi
De quem é a voz dessa vez
Nas vezes, nas vozes, que ouvi
Ela ouve e não me avisa
O novo mesmo beijo que beijei
A antiga nova pessoa que eu já vi
De quem é a voz dessa vez
Nas vezes, nas vozes, que ouvi
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