Wednesday, June 21, 2006

Ouvindo Portishead [only you].

Tela-escura.

Agora não tem poesia.
Em letras brancas e estilizadas, surge e progride verticalmente numa tela escura,
poesia alguma: um derradeiro final - estado de apogeu da ânsia, pelo Poeta imaginado
e sofrido por vaidade - para um esboçado-feliz-açucarado começo.
Aquela canção soturna - exaustivamente reproduzida em seus ouvidos - que outrora escutara
um trecho em virtude da boa e velha memória fonográfica, começava, agora, do meio pro fim, desde o início.

1 comment:

Onírica said...

Derradeiro final? ou o começo de um conjunto de finais?