Thursday, May 18, 2006

Sobre alguma coisa em torno do estranho destino das coisas serem extamente o que são.

A aranha no teto do banheiro.
Ela tava lá - ainda deve estar - parada, de cabeça pra baixo, com a patas no teto...
Isso é "minha" opnião. A conclusão limitada de um homem que acha que sabe que sabe.
Fui ao banheiro, dei uma bela de uma mijada, e encherguei a aranha, só. Encherguei a aranha... Bem, há quem diga que só enchergamos aquilo que queremos ver. A aranha no teto então, parecia-me do tipo paciente... do tipo paciente mas que "não leva desaforo pra casa". Ou ainda, acabara de levar desaforo pra casa, e ali aliava determinada rabugice cotidiana ao seu signo regente - capricónio, provavelmente. Mas possivelmente, dadas as circunstâncias, probabilidades, inconstâncias, e o horário, ela só estava tirando uma cesta.

1 comment:

Unknown said...

Belo texto victor!!!

Ahh..Sou eu, Rafael Parente!