Saturday, April 08, 2006

e...

Caminhada

eu que tanto deixei
hoje achei de me perder em ti

fazer-te ouvi o que eu sinto
num idioma que inventei

eu que tanto fui
hoje esqueci tudo o que não era teu

entreguei ao te enchergar
minha pele ao avesso na palma das tuas mãos

nos teus olhos aos cacos vidro ante um começo
desconhecido que reconheço é o amor

não lembrei a felicidade esquecendo a dor
por um instante não fui instante anterior

era calor, era calafrio,
era um caminho, era ela.

2 comments:

Onírica said...

o que acho masi estranho.. é que quando li estas suas poesias do agora me parece um dejavour.. parece que já existiam desde de sempre.. a contar antes da sua existência.

Suyá Lóssio said...

entreguei minha pele ao avesso é foda. chega dói só de ler.
mil anos que eu não vinha aqui. vou voltar =D

(eu sou prima dele, gente, se eu tiver sorte esse dom é hereditário!=DD)